A Associação Brasileira de Normas Técnicas, entre os dias 09 á 15 de fevereiro de 2017, homologou e publicou a nova versão da norma técnica brasileira ABNT NBR 10821:2017 – Esquadrias para edificações. Durante quatro anos (2012 á 2016) a Comissão de Estudos Especial de Esquadrias (ABNT/CEE-191) fez 51 reuniões ordinárias para desenvolver o texto base, encaminhar para a consulta nacional, fazer análise das sugestões da consulta nacional, e deliberar para publicação a revisão das Partes 1 á 3 publicadas no ano de 2011.
As três primeiras partes sofreram inclusões/alterações nos requisitos, classificação, métodos de ensaios para as esquadrias e seus componentes. As grandes mudanças estão:
a) Estabelecida a Classificação por Desempenho nas Portas de Giro, estabelecendo-se três níveis de desempenho: Mínimo, Intermediário e Superior. Esta classificação será feita a partir dos resultados obtidos nos ensaios de impacto de corpo mole;
b) Os requisitos de aprovação nos ensaios de operações de manuseio tornaram-se, mais restritivos pontos de solda e elementos de fixação devem resistir aos esforços, podendo apenas deformarem, sem romper. Vidros podem trincar ou romper-se no ensaio de impacto de corpo mole;
c) As Roldanas e Escovas de Vedação, devem atender sua norma especifíca para comprovar seu desempenho;
d) Os Parafusos de Fixação nas Equadrias de Alumínio podem ser: de Aço Inox da classe Austenítica devem atender a ABNT NBR 5601, ou se forem de Aço Carbono revestidos por tratamento de superfície devem resistir a 240hs no ensaio de névoa salina acética;
e) A metodologia nos Ensaios Acelerados Cíclicos de Corrosão, desde a Preparação dos Corpos de prova, execução dos Ensaios Ciclicos, e registro dos resultados obtidos tornaram-se mais claras e precisas para o laboratorista;
No mesmo período de trabalho da Comissão de Estudos de Esquadrias, foram desenvolvidos os textos de duas novas das partes (4 e 5) da norma de esquadrias que tratam:
Parte 4 – Requisitos adicionais de desempenho:
a) Estabelecida a Classificação do Desempenho Acústico (obrigatório);
b) Estabelecida a Classificação do Conforto Térmico (Recomedável);
c) Orientações sobre % ventilação e iluminação nos vãos livres das Janelas em relação ao cômodo da edificação.
Parte 5 – Instalação e manutenção:
a) Requisitos para elaboração do manual de instalação e manutenção as esquadrias;
b) Cuidados que os fabricantes devem ao descrever as recomendações de preparação dos vãos, instalação, pintura, manutenção, limpeza das esquadrias para assegurar o desempenho obtido nos ensaios, na utilização nas edificações.
Maiores informações sobre a nova versão da norma de esquadrias, podem ser obtidas o Gestor Técnico da ABRAEsP (Eng. Robson Campos).